FEMORN – FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DO RN
REGULAMENTO CROSS
COUNTRY 2019
DEFINIÇÃO
1. A
Federação de Motociclismo do RN sendo a única entidades capacitada
por lei a autorizar, aprovar, coordenar e supervisionar atividades
motociclísticas no RN e, em conseqüência, elabora o presente
regulamento.
1.1. Enduro Cross
Country é uma competição com motocicletas do tipo todo terreno,
onde são aferidas as velocidades em percorrer o trajeto e a
resistência de piloto e moto, na transposição de obstáculos
naturais.
1.2. O objetivo do
participante é percorrer o máximo de voltas possível, em um tempo
máximo determinado.
1.3. O circuito é
todo demarcado em local fechado ao trânsito, usando-se placas
indicativas com setas de direção e bumps (faixas).
1.4. O circuito será
em terreno natural, composto de estradas, estradinhas e trilhas, com
possibilidade de transposição de obstáculos naturais, como valas,
cursos de água, etc, no intuito de medir não somente a velocidade
da moto, como também a habilidade do piloto na transposição destes
obstáculos, medindo sua perícia, resistência e velocidade.
1.5. A moto deverá
ser preparada para percorrer caminhos fora-de-estrada e o piloto
deverá utilizar equipamento de proteção pessoal adequado, composto
de botas de cano longo, calça resistente, camiseta manga longa,
luvas, capacete e óculos de proteção.
1.6.
A prova somente será realizada se tiver, no local de largada, uma
ambulância e um Enfermeiro(a) para os primeiros socorros. O hospital
mais próximo deverá ser previamente avisado por escrito da data e
horário da competição com a finalidade de providenciar médico de
plantão na data e horário estabelecidos.
1.7.
As inscrições devem ser feitas com o máximo de antecedência,
visando auxiliar o organizador na preparação do evento. O valor da
inscrição será de R$ 60,00 podendo o organizador dar descontos
quando o piloto fizer mais de uma inscrição.
1.8. A apuração do
resultado de cada etapa será de responsabilidade do diretor de prova
e sua equipe.
CAMPEONATO :
2. Poderá haver o Campeonato de
Cross Country no ano de 2019, sendo disputado em 3 provas, sem
descarte.
2.1. O piloto poderá
participar de todas as etapas.
RESPONSABILIDADES
3.
Os Organizadores, Promotores e Patrocinadores não se responsabilizam
por nenhum dano ou prejuízo que possam ocorrer aos pilotos ou
motocicletas durante as competições, nem por danos causados pelo
piloto ou motocicleta a terceiros ou coisas, nem pelo seu
descumprimento às leis vigentes no país.
3.1.
Os competidores devem se abster de qualquer manobra desleal aos
demais pilotos e se comprometem a manter o mais alto espírito
desportivo, o máximo sentido de comunidade e respeito às
propriedades alheias e à natureza.
MOTOCICLETAS
4. Motocicletas do
tipo off road de qualquer tipo poderão ser usadas e serão
enquadradas
conforme categoria
específica. Deverão estar com suspensão e freios em bom estado de
funcionando e também possuir o corta corrente do motor (botão
desliga).
CATEGORIAS
5. As provas serão disputadas nas categorias:
CAT.
|
Cilindrada
|
MOTOS
|
PILOTOS
|
TROFEUS
|
C1
– FORÇA LIVRE TOTAL
|
LIVRE
|
LIVRE
|
Todos
|
1º A 5º
|
C1 B - AMADOR
IMPORTADAS
|
Até
450cc
4T
Até
250cc
2T
|
IMPORTADA
|
Iniciantes ou intermediário.
|
1º A 5º
|
C2 A
- ENDURO
250cc
|
Até
250cc 4T
Até
200cc 2T
|
IMPORTADA
|
Todos
|
1º A 5º
|
C3
B – OVER
40 NAC
|
ATÉ
450cc
ATÉ
300cc
|
Importada
ou protótipo
NACIONAL
|
Pilotos
com 40 anos ou mais em 2019.
*
nascidos até 1979
|
1º A 3º
1º A 3º
|
C4 –
F. LIVRE NACIONAL
|
LIVRE
|
NACIONAL
|
Todos
|
1º A 5º
|
C5 –
AMADOR
NACIONAL
|
ATÉ
300cc
|
NACIONAL
|
E4B -
Intermediário
|
1º A 8º
|
C6 -
JUNIOR
|
ATÉ
250cc 4T
|
NACIONAL
* CDI
/ Injeção
ORIGINAL
(com limitador)
|
INICIANTES
*
proibido piloto Cross
|
1º A 10º
|
DUPLAS
|
*
regras de equilíbrio
|
|||
MASTER
|
*Soma
cilindrada das duas motos
<=
700cc 4T
<=
450cc 2T
<=
550cc mista
|
Motos
importada, nacional ou protótipo
Livre
mistura.
*
pode ser 2 pilotos na mesma moto (até 350cc 4T ou 200 2T).
|
*Soma
idades dos pilotos >=
60 anos
*
Proibido 2 pilotos campeão estadual
|
1º A 5º
(2 de cada)
|
JUNIOR
*Permitido
misturar pilotos C3B, C5 e C6
|
*Soma
cc duas motos<= 480cc
|
Moto
NACIONAL
Ex:
230+230 ou 250+230
*
pode ser uma moto 230 p/ dois pilotos.
|
*Proibido
piloto cross ou campeão estadual Enduro FIM
|
1º A 5º
(2 de cada)
|
**
protótipo: moto nacional com suspensão importada, moto importada
com motor nacional e moto com motor diferente do modelo original.
PROTEÇÃO
OBRIGATÓRIA
7. É
obrigatório o uso de equipamentos específicos de motocross/enduro:
capacete, óculos, botas, luvas e calça, camisa tem que ser manga
longa.
7.1.
É proibida a condução da motocicleta sem o
uso do capacete, em
baixa velocidade o piloto será advertido, em alta velocidade o
piloto será desclassificado.
CLASSIFICAÇÃO
8. A classificação
será por categoria, não havendo classificação geral.
9. O piloto que
cumprir o maior número de voltas no tempo estipulado, será o
vencedor da categoria, no caso de corridas com 2 baterias o vencedor
será pelo sistema de soma de pontos conforme artigo 13 a seguir, em
caso de empate vence o piloto melhor colocado na 2ª bateria..
9.1. O critério
para computação de tempo total, leva em consideração a passagem
do líder no tempo estipulado na bateria no local de chegada .
PONTUAÇÃO
13. A pontuação
para o cada bateria e para o Campeonato será dada conforme tabela:
1° lugar - 25
pontos
2° lugar - 22
pontos
3° lugar - 20
pontos
4° lugar - 18
pontos
5° lugar - 16
pontos
6° lugar - 15
pontos
7° lugar - 14
pontos
8° lugar - 13
pontos
9º lugar – 12
pontos
10º lugar – 11
pontos
11º lugar – 10
pontos
diminuindo de 1 em 1
ponto até o 20º lugar.
ETAPAS DO CAMPEONATO
15. Serão
disputadas 3 provas em locais a serem designados pelo Diretor de
prova credenciado pela FEMORN.
DESCARTES
16. O critério de
descarte é de n-0.
LARGADA
17.5. A largada das
motos se dará em filas por categoria, podendo ter mais de uma
categoria em uma fila. Em casos específicos de boa condição ampla
do local, poderá ser dada largada simultânea de toda(s)
categoria(s), disposta(s) em linha única. O intervalo entre a
largada de uma fila e outra fica a critério do diretor de prova.
17.6. Caso a Largada
for estilo Le Mans: Na Linha de Largada, a moto deverá estar
desligada, com apoio do descanso ou suporte de madeira, sem a
presença de nenhum piloto ou pessoa da equipe, os pilotos estarão
em linha a uma distância entre 5 e 10 metros das motocicletas e
aurdarão o sinal do Diretor de Prova (bandeirada ou outro
dispositivo) que autorize a largada.
17.8. Em caso de
largada com gate as motos deverão estar devidamente ligadas e
posicionadas por categoria podendo, ser divididas em quantas forem
necessárias.
17.9.
A cada passagem do piloto pela Linha definida como Chegada, o Fiscal
de Chegada irá anotar o número em planilha de contagem de voltas
estilo motocross, quando o líder da bateria completar o tempo máximo
previamente determinado e passar no local de chegada, ele e os
pilotos posteriores receberão placa de última volta, após isso
quando o líder cruzar a linha de chegada vence a bateria e a partir
desse momento os pilotos terão o prazo máximo de 10 minutos para
cruzar a linha de chegada e contabilizar a última volta.
ORDEM DE LARGADA
18. Será definida
pelo diretor de prova por categoria no dia do evento de acordo com o
número de participantes de cada categoria.
ABASTECIMENTO
19. O combustível
só poderá ser transportado em tanques fixos à moto e específicos
para este fim.
19.1. Abastecimento
dentro do circuito durante a prova deverá ser feito exclusivamente
em local determinado pela Organização, o deslocamento até o posto
de gasolina para abastecer deverá ser feito em baixa velocidade e
usando capacete.
19.2. Durante o
abastecimento, a moto deverá estar desligada, sob pena de
desclassificação.
AJUDA EXTERNA
20. Durante a
competição, a motocicleta deverá mover-se somente com a força de
seu motor ou do próprio piloto podendo ser ajudado ou rebocado por
outro piloto, é proibido ajuda da equipe fora da área do box sob
pena de desclassificação. Caso o piloto não consiga vencer sozinho
os obstáculos é permitido ajuda dos fiscais de prova. Em casos de
segurança é permitido a ajuda de terceiros.
21.2. Verificação
de pressão de ar dos pneus essencial para provas em terreno arenoso;
21.3. O piloto
poderá receber, em qualquer parte do percurso, peças, ferramentas e
líquidos, exceto combustível. No entanto somente o piloto poderá
fazer a intervenção necessária na moto. A [area onde poderá ter
intervenção de mecânicos é a area do box.
TROCA DE MOTO,
PILOTO E PEÇAS
22.
É proibida a troca de moto após a largada da bateria, sob pena de
desclassificação, nas categorias duplas pode ser uma moto pra dois
pilotos, ou se uma das motos quebrar durante a bateria o piloto pode
ir na outra moto da dupla.
22.1. É permitida a
troca de todas as peças da moto durante a competição, com exceção
do motor completo e chassis.
HORA OFICIAL
23. Será a do
relógio do Diretor de Prova.
TRAJETO
24. Serão usados
trechos predominantemente de trilhas.
24.1. Cuidado
especial deverá ser tomado, para evitar percursos que margeiem
cercas de arame
farpado, pelo risco inerente que representa.
24.2. Locais que
representem perigo ao piloto, como valas, cursos de água, barrancos,
etc, deverão ser antecipada e convenientemente sinalizados com
faixas e a placa de sinalização específica.
24.3. A preferência
de sinalização de direção deverá ser a placa com seta direita ou
esquerda estilo enduro FIM.
24.4. Em locais de
caminhos já demarcados, poderá ser usada sinalização de
confirmação de roteiro por meio de faixas ou outros, desde que não
signifiquem mudança de direção.
24.5. Poderá ser
usado circuito delimitado por faixas, desde que possibilite ser
percorrido em segurança e dê condições de ultrapassagem, com
largura mínima de 2 metros.
24.6. O diretor de
prova deverá destinar no mínimo 02 voltas para
treinos para todas as categorias no sábado antes do dia da prova. E
antes da largada de cada categoria poderá ser liberada mais
uma volta de reconhecimento.
CONTROLE DE PASSAGEM
(CP)
25.
Ao longo do percurso, poderá(ão) haver fiscais em Controle de
Passagem CP, de localização conhecida ou não, cuja função é a
de verificar e anotar a passagem dos concorrentes, certificando-se de
que todos cumprem o roteiro na integralidade.
25.1. A forma de
anotação do CP, poderá ser manual ou eletrônica;
25.2. Poderá ser
feita com a fixação de selos de passagem, na moto, piloto ou
cartão;
25.3.
O concorrente que ao final da competição, não tiver anotação em
algum CP, em quantidade igual aos números de voltas completadas,
perderá o número de voltas que não passou no CP.
TRECHOS
IMPRATICÁVEIS
26. Se, durante o
desenrolar da competição, a Organização da Prova considerar que
um determinado trecho se tornou impraticável por meio próprio dos
concorrentes, poderá ser autorizado desvio do roteiro original com o
deslocamento de CP, se existente. Não haverá compensação horária
de qualquer espécie.
ENCERRAMENTO
ANTECIPADO DA COMPETIÇÃO
27. Se o organizador
encerar a bateria por motivos de acidente ou trajeto antes da
categoria completar 50% do tempo estipulado deverá ser dada nova
largada, desconsiderando-se tempos anteriores. Caso tenha sido
completado mais de 50% do tempo, vale a última volta antes do
encerramento da mesma.
27.1. Se a
competição for encerrada antes que ao menos um piloto cumpra ao
menos 50% do tempo máximo previsto, esta etapa será considerada
nula para efeito de pontuação no Campeonato.
27.2. Poderá
permanecer a premiação da etapa, a critério da Organização.
DIREÇÃO DE PROVA
28. O Diretor de
Prova é o responsável maior pelo desenrolar da competição. Em
qualquer momento poderá convocar reunião informativa com os
participantes para tomada de decisões ou informações pertinentes à
prova. A ele, cabe tomar todas as ações de organização e
aplicação do presente Regulamento, sendo o responsável pela prova
perante os órgãos desportivos competentes.
RECLAMAÇÕES E
PROTESTOS
29. Reclamações
quanto à anotações de passagem na Linha de Chegada ou em CP,
deverá ser feito por escrito e entregue à Organização de Prova,
pelo piloto, até 5 (cinco) minutos após divulgação do resultado.
29.1. Não caberá
recurso fora deste prazo.
29.4. O mesmo se
aplica para reclamações contra outro(s) concorrente(s).
29.5. Protestos
contra a Direção de Prova, casos dúbios do Regulamento, validade
de prova, serão decididos pelo Júri , formado por 3 colaboradores
definidos pela Direção de Prova.
PENALIZAÇÕES
30. As ações a
seguir, poderão ser punidas com uma posição, uma volta ou até a
desclassificação:
a) Não passar em
algum Posto de Controle de Passagem – CP
b) Dar largada antes
de autorizado pelo Diretor de Largada.
c) Carregar gasolina
em recipiente em desacordo com o Regulamento.
d) Ajuda externa
durante o trajeto (exceto em caso de segurança ou impossibilidade de
vencer o obstáculo).
e) Abastecer a moto
com o motor ligado.
f) Abastecer a moto
fora da zona delimitada para o fim.
g) Cortar caminho ou
romper marcação de trajeto, de forma intencional ou não.
h) Danificar ou
alterar sinalização propositalmente.
i) Falta de ética
desportiva, vias de fato ou desrespeito aos Organizadores
j) Trafegar na
contramão da prova
k) Pilotar sem
capacete.
l) Transitar no
circuito fora do horário especificado pela Organização.
m) Transitar fora do
circuito oficial, durante a competição.
n) Troca de piloto,
moto, quadro ou motor da mesma.
o) Proibido ingerir
bebida alcoolica.
SINALIZAÇÃO
31. A prova deverá
ser sinalizada em toda sua extensão, através de placas com setas ou
símbolo de perigo com boa visibilidade do piloto.
31.1. A colocação
das setas deverão representar o mais fielmente possível o sentido e
a direção a serem seguidas, mostrando o ângulo aproximado a
seguir.
31.2. As placas de
perigo representadas por uma caveira deverão ser colocadas antes do
local perigoso, numa distância compatível com a velocidade do
trecho de forma a dar condições de diminuição de velocidade
adequada.
DEVERES DO PILOTO
32. Auxiliar outro
piloto em caso de acidente com danos físicos.
33. Comunicar a
Organização sobre estes acidentes.
34. Manter o
espírito de competição sadia e amigável, evitando atos que possam
prejudicar ou conduzir a acidente aos demais concorrentes.
IDENTIFICAÇÃO DA
MOTO
35. A moto deverá,
obrigatoriamente, ser identificada por três números por moto, nas
duas laterais e no number plate, caso o piloto não possua deverá
adquirir os números com a organização.
EM CASO DE NÚMERO
REPETIDO NA MESMA CATEGORIA, TERÁ PRIORIDADE SOB O NÚMERO O PILOTO
QUE TENHA NUMERO REGISTRADO NA FEDERAÇÃO, DEPOIS A PRIORIDADE É DE
QUEM SE INSCREVEU PRIMEIRO, INCLUSIVE ANTECIPADAMENTE.
DURAÇÃO DA PROVA
36. As provas
deverão ser disputadas pelo sistema de tempo mínimo estipulado,
mais uma volta.
36.1. O tempo mínimo
para categorias novatos será de 20 minutos e de 60 minutos o máximo
para a categoria Elite, ao final do tempo estipulado o líder recebe
placa de ultima volta. Categoria duplas poderá ter tempo de prova
entre 45 minutos e 01:30:00
RESGATE
38. A Organização
de Prova deverá recolher ao final da prova, todas as motos quenradas
que ainda se encontrem no circuito, paradas por defeito ou
imobilizadas pelo terreno, trazendo-as até o local da area do box ou
local de fácil acesso ao piloto.
49. Não será
permitido o rebocamento de motos durante a competição. O piloto
pode empurrar sua moto cortando caminho de modo que possa chegar a
area de box e receber ajuda, no entanto ao retornar ao circuito não
poderá passar na linha de chegada até concluir a volta anterior.
40.
O piloto que sofrer dano pessoal grave durante a competição deverá
aguardar ajuda dos socorristas, os demais pilotos que estiverem na
mesma bateria deverão fazer a proteção até a chegada da
organização para isolar o local.
41.
Ao se inscrever na competição, o piloto deverá estar ciente de que
é um esporte de risco, onde estará sujeito a sofrer quedas e sofrer
danos pessoais com as consequências advindas e que poderá ser
atendido de forma não tão rápida como deseja, estando o resgate
sujeito às condições de deslocamento no terreno onde se encontra.
Comissão
de Enduro FEMORN.
Natal,
07 de agosto de 2019.
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