domingo, 8 de setembro de 2019

REGULAMENTO CROSS COUNTRY


FEMORN – FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DO RN

REGULAMENTO CROSS COUNTRY 2019

DEFINIÇÃO
1. A Federação de Motociclismo do RN sendo a única entidades capacitada por lei a autorizar, aprovar, coordenar e supervisionar atividades motociclísticas no RN e, em conseqüência, elabora o presente regulamento.

1.1. Enduro Cross Country é uma competição com motocicletas do tipo todo terreno, onde são aferidas as velocidades em percorrer o trajeto e a resistência de piloto e moto, na transposição de obstáculos naturais.
1.2. O objetivo do participante é percorrer o máximo de voltas possível, em um tempo máximo determinado.
1.3. O circuito é todo demarcado em local fechado ao trânsito, usando-se placas indicativas com setas de direção e bumps (faixas).
1.4. O circuito será em terreno natural, composto de estradas, estradinhas e trilhas, com possibilidade de transposição de obstáculos naturais, como valas, cursos de água, etc, no intuito de medir não somente a velocidade da moto, como também a habilidade do piloto na transposição destes obstáculos, medindo sua perícia, resistência e velocidade.
1.5. A moto deverá ser preparada para percorrer caminhos fora-de-estrada e o piloto deverá utilizar equipamento de proteção pessoal adequado, composto de botas de cano longo, calça resistente, camiseta manga longa, luvas, capacete e óculos de proteção.

1.6. A prova somente será realizada se tiver, no local de largada, uma ambulância e um Enfermeiro(a) para os primeiros socorros. O hospital mais próximo deverá ser previamente avisado por escrito da data e horário da competição com a finalidade de providenciar médico de plantão na data e horário estabelecidos.

1.7. As inscrições devem ser feitas com o máximo de antecedência, visando auxiliar o organizador na preparação do evento. O valor da inscrição será de R$ 60,00 podendo o organizador dar descontos quando o piloto fizer mais de uma inscrição.

1.8. A apuração do resultado de cada etapa será de responsabilidade do diretor de prova e sua equipe.

CAMPEONATO :
2. Poderá haver o Campeonato de Cross Country no ano de 2019, sendo disputado em 3 provas, sem descarte.
2.1. O piloto poderá participar de todas as etapas.

RESPONSABILIDADES
3. Os Organizadores, Promotores e Patrocinadores não se responsabilizam por nenhum dano ou prejuízo que possam ocorrer aos pilotos ou motocicletas durante as competições, nem por danos causados pelo piloto ou motocicleta a terceiros ou coisas, nem pelo seu descumprimento às leis vigentes no país.
3.1. Os competidores devem se abster de qualquer manobra desleal aos demais pilotos e se comprometem a manter o mais alto espírito desportivo, o máximo sentido de comunidade e respeito às propriedades alheias e à natureza.

MOTOCICLETAS
4. Motocicletas do tipo off road de qualquer tipo poderão ser usadas e serão enquadradas
conforme categoria específica. Deverão estar com suspensão e freios em bom estado de funcionando e também possuir o corta corrente do motor (botão desliga).

CATEGORIAS
5. As provas serão disputadas nas categorias:
CAT.
Cilindrada
MOTOS
PILOTOS
TROFEUS
C1 – FORÇA LIVRE TOTAL
LIVRE
LIVRE
Todos
1º A 5º
C1 B - AMADOR
IMPORTADAS
Até 450cc 4T
Até 250cc 2T
IMPORTADA
Iniciantes ou intermediário.
1º A 5º
C2 A - ENDURO
250cc
Até 250cc 4T
Até 200cc 2T
IMPORTADA
Todos

1º A 5º





C3 A – OVER 40 IMP

C3 B – OVER 40 NAC

ATÉ 450cc


ATÉ 300cc
Importada ou protótipo

NACIONAL
Pilotos com 40 anos ou mais em 2019.

* nascidos até 1979
1º A 3º


1º A 3º





C4 – F. LIVRE NACIONAL
LIVRE
NACIONAL
Todos
1º A 5º
C5 – AMADOR
NACIONAL
ATÉ 300cc
NACIONAL
E4B - Intermediário
1º A 8º
C6 - JUNIOR
ATÉ 250cc 4T
NACIONAL
* CDI / Injeção
ORIGINAL (com limitador)
INICIANTES
* proibido piloto Cross
1º A 10º

DUPLAS

* regras de equilíbrio

MASTER
*Soma cilindrada das duas motos
<= 700cc 4T
<= 450cc 2T
<= 550cc mista
Motos importada, nacional ou protótipo
Livre mistura.
* pode ser 2 pilotos na mesma moto (até 350cc 4T ou 200 2T).
*Soma idades dos pilotos >= 60 anos

* Proibido 2 pilotos campeão estadual
1º A 5º
(2 de cada)
JUNIOR
*Permitido misturar pilotos C3B, C5 e C6
*Soma cc duas motos<= 480cc
Moto NACIONAL
Ex: 230+230 ou 250+230
* pode ser uma moto 230 p/ dois pilotos.
*Proibido piloto cross ou campeão estadual Enduro FIM
1º A 5º
(2 de cada)

** protótipo: moto nacional com suspensão importada, moto importada com motor nacional e moto com motor diferente do modelo original.


PROTEÇÃO OBRIGATÓRIA
7. É obrigatório o uso de equipamentos específicos de motocross/enduro: capacete, óculos, botas, luvas e calça, camisa tem que ser manga longa.

7.1. É proibida a condução da motocicleta sem o uso do capacete, em baixa velocidade o piloto será advertido, em alta velocidade o piloto será desclassificado.


CLASSIFICAÇÃO
8. A classificação será por categoria, não havendo classificação geral.

9. O piloto que cumprir o maior número de voltas no tempo estipulado, será o vencedor da categoria, no caso de corridas com 2 baterias o vencedor será pelo sistema de soma de pontos conforme artigo 13 a seguir, em caso de empate vence o piloto melhor colocado na 2ª bateria..

9.1. O critério para computação de tempo total, leva em consideração a passagem do líder no tempo estipulado na bateria no local de chegada .

PONTUAÇÃO
13. A pontuação para o cada bateria e para o Campeonato será dada conforme tabela:
1° lugar - 25 pontos
2° lugar - 22 pontos
3° lugar - 20 pontos
4° lugar - 18 pontos
5° lugar - 16 pontos
6° lugar - 15 pontos
7° lugar - 14 pontos
8° lugar - 13 pontos
9º lugar – 12 pontos
10º lugar – 11 pontos
11º lugar – 10 pontos
diminuindo de 1 em 1 ponto até o 20º lugar.

ETAPAS DO CAMPEONATO
15. Serão disputadas 3 provas em locais a serem designados pelo Diretor de prova credenciado pela FEMORN.

DESCARTES
16. O critério de descarte é de n-0.

LARGADA
17.5. A largada das motos se dará em filas por categoria, podendo ter mais de uma categoria em uma fila. Em casos específicos de boa condição ampla do local, poderá ser dada largada simultânea de toda(s) categoria(s), disposta(s) em linha única. O intervalo entre a largada de uma fila e outra fica a critério do diretor de prova.

17.6. Caso a Largada for estilo Le Mans: Na Linha de Largada, a moto deverá estar desligada, com apoio do descanso ou suporte de madeira, sem a presença de nenhum piloto ou pessoa da equipe, os pilotos estarão em linha a uma distância entre 5 e 10 metros das motocicletas e aurdarão o sinal do Diretor de Prova (bandeirada ou outro dispositivo) que autorize a largada.


17.8. Em caso de largada com gate as motos deverão estar devidamente ligadas e posicionadas por categoria podendo, ser divididas em quantas forem necessárias.


17.9. A cada passagem do piloto pela Linha definida como Chegada, o Fiscal de Chegada irá anotar o número em planilha de contagem de voltas estilo motocross, quando o líder da bateria completar o tempo máximo previamente determinado e passar no local de chegada, ele e os pilotos posteriores receberão placa de última volta, após isso quando o líder cruzar a linha de chegada vence a bateria e a partir desse momento os pilotos terão o prazo máximo de 10 minutos para cruzar a linha de chegada e contabilizar a última volta.

ORDEM DE LARGADA
18. Será definida pelo diretor de prova por categoria no dia do evento de acordo com o número de participantes de cada categoria.

ABASTECIMENTO
19. O combustível só poderá ser transportado em tanques fixos à moto e específicos para este fim.

19.1. Abastecimento dentro do circuito durante a prova deverá ser feito exclusivamente em local determinado pela Organização, o deslocamento até o posto de gasolina para abastecer deverá ser feito em baixa velocidade e usando capacete.

19.2. Durante o abastecimento, a moto deverá estar desligada, sob pena de desclassificação.

AJUDA EXTERNA
20. Durante a competição, a motocicleta deverá mover-se somente com a força de seu motor ou do próprio piloto podendo ser ajudado ou rebocado por outro piloto, é proibido ajuda da equipe fora da área do box sob pena de desclassificação. Caso o piloto não consiga vencer sozinho os obstáculos é permitido ajuda dos fiscais de prova. Em casos de segurança é permitido a ajuda de terceiros.

21.2. Verificação de pressão de ar dos pneus essencial para provas em terreno arenoso;

21.3. O piloto poderá receber, em qualquer parte do percurso, peças, ferramentas e líquidos, exceto combustível. No entanto somente o piloto poderá fazer a intervenção necessária na moto. A [area onde poderá ter intervenção de mecânicos é a area do box.

TROCA DE MOTO, PILOTO E PEÇAS
22. É proibida a troca de moto após a largada da bateria, sob pena de desclassificação, nas categorias duplas pode ser uma moto pra dois pilotos, ou se uma das motos quebrar durante a bateria o piloto pode ir na outra moto da dupla.

22.1. É permitida a troca de todas as peças da moto durante a competição, com exceção do motor completo e chassis.

HORA OFICIAL
23. Será a do relógio do Diretor de Prova.

TRAJETO
24. Serão usados trechos predominantemente de trilhas.

24.1. Cuidado especial deverá ser tomado, para evitar percursos que margeiem
cercas de arame farpado, pelo risco inerente que representa.

24.2. Locais que representem perigo ao piloto, como valas, cursos de água, barrancos, etc, deverão ser antecipada e convenientemente sinalizados com faixas e a placa de sinalização específica.

24.3. A preferência de sinalização de direção deverá ser a placa com seta direita ou esquerda estilo enduro FIM.

24.4. Em locais de caminhos já demarcados, poderá ser usada sinalização de confirmação de roteiro por meio de faixas ou outros, desde que não signifiquem mudança de direção.

24.5. Poderá ser usado circuito delimitado por faixas, desde que possibilite ser percorrido em segurança e dê condições de ultrapassagem, com largura mínima de 2 metros.

24.6. O diretor de prova deverá destinar no mínimo 02 voltas para treinos para todas as categorias no sábado antes do dia da prova. E antes da largada de cada categoria poderá ser liberada mais uma volta de reconhecimento.

CONTROLE DE PASSAGEM (CP)
25. Ao longo do percurso, poderá(ão) haver fiscais em Controle de Passagem CP, de localização conhecida ou não, cuja função é a de verificar e anotar a passagem dos concorrentes, certificando-se de que todos cumprem o roteiro na integralidade.

25.1. A forma de anotação do CP, poderá ser manual ou eletrônica;

25.2. Poderá ser feita com a fixação de selos de passagem, na moto, piloto ou cartão;

25.3. O concorrente que ao final da competição, não tiver anotação em algum CP, em quantidade igual aos números de voltas completadas, perderá o número de voltas que não passou no CP.

TRECHOS IMPRATICÁVEIS
26. Se, durante o desenrolar da competição, a Organização da Prova considerar que um determinado trecho se tornou impraticável por meio próprio dos concorrentes, poderá ser autorizado desvio do roteiro original com o deslocamento de CP, se existente. Não haverá compensação horária de qualquer espécie.

ENCERRAMENTO ANTECIPADO DA COMPETIÇÃO
27. Se o organizador encerar a bateria por motivos de acidente ou trajeto antes da categoria completar 50% do tempo estipulado deverá ser dada nova largada, desconsiderando-se tempos anteriores. Caso tenha sido completado mais de 50% do tempo, vale a última volta antes do encerramento da mesma.

27.1. Se a competição for encerrada antes que ao menos um piloto cumpra ao menos 50% do tempo máximo previsto, esta etapa será considerada nula para efeito de pontuação no Campeonato.

27.2. Poderá permanecer a premiação da etapa, a critério da Organização.

DIREÇÃO DE PROVA
28. O Diretor de Prova é o responsável maior pelo desenrolar da competição. Em qualquer momento poderá convocar reunião informativa com os participantes para tomada de decisões ou informações pertinentes à prova. A ele, cabe tomar todas as ações de organização e aplicação do presente Regulamento, sendo o responsável pela prova perante os órgãos desportivos competentes.
RECLAMAÇÕES E PROTESTOS

29. Reclamações quanto à anotações de passagem na Linha de Chegada ou em CP, deverá ser feito por escrito e entregue à Organização de Prova, pelo piloto, até 5 (cinco) minutos após divulgação do resultado.

29.1. Não caberá recurso fora deste prazo.

29.4. O mesmo se aplica para reclamações contra outro(s) concorrente(s).

29.5. Protestos contra a Direção de Prova, casos dúbios do Regulamento, validade de prova, serão decididos pelo Júri , formado por 3 colaboradores definidos pela Direção de Prova.

PENALIZAÇÕES
30. As ações a seguir, poderão ser punidas com uma posição, uma volta ou até a desclassificação:
a) Não passar em algum Posto de Controle de Passagem – CP
b) Dar largada antes de autorizado pelo Diretor de Largada.
c) Carregar gasolina em recipiente em desacordo com o Regulamento.
d) Ajuda externa durante o trajeto (exceto em caso de segurança ou impossibilidade de vencer o obstáculo).
e) Abastecer a moto com o motor ligado.
f) Abastecer a moto fora da zona delimitada para o fim.
g) Cortar caminho ou romper marcação de trajeto, de forma intencional ou não.
h) Danificar ou alterar sinalização propositalmente.
i) Falta de ética desportiva, vias de fato ou desrespeito aos Organizadores
j) Trafegar na contramão da prova
k) Pilotar sem capacete.
l) Transitar no circuito fora do horário especificado pela Organização.
m) Transitar fora do circuito oficial, durante a competição.
n) Troca de piloto, moto, quadro ou motor da mesma.
o) Proibido ingerir bebida alcoolica.


SINALIZAÇÃO
31. A prova deverá ser sinalizada em toda sua extensão, através de placas com setas ou símbolo de perigo com boa visibilidade do piloto.
31.1. A colocação das setas deverão representar o mais fielmente possível o sentido e a direção a serem seguidas, mostrando o ângulo aproximado a seguir.
31.2. As placas de perigo representadas por uma caveira deverão ser colocadas antes do local perigoso, numa distância compatível com a velocidade do trecho de forma a dar condições de diminuição de velocidade adequada.

DEVERES DO PILOTO
32. Auxiliar outro piloto em caso de acidente com danos físicos.
33. Comunicar a Organização sobre estes acidentes.
34. Manter o espírito de competição sadia e amigável, evitando atos que possam prejudicar ou conduzir a acidente aos demais concorrentes.

IDENTIFICAÇÃO DA MOTO
35. A moto deverá, obrigatoriamente, ser identificada por três números por moto, nas duas laterais e no number plate, caso o piloto não possua deverá adquirir os números com a organização.
EM CASO DE NÚMERO REPETIDO NA MESMA CATEGORIA, TERÁ PRIORIDADE SOB O NÚMERO O PILOTO QUE TENHA NUMERO REGISTRADO NA FEDERAÇÃO, DEPOIS A PRIORIDADE É DE QUEM SE INSCREVEU PRIMEIRO, INCLUSIVE ANTECIPADAMENTE.


DURAÇÃO DA PROVA
36. As provas deverão ser disputadas pelo sistema de tempo mínimo estipulado, mais uma volta.

36.1. O tempo mínimo para categorias novatos será de 20 minutos e de 60 minutos o máximo para a categoria Elite, ao final do tempo estipulado o líder recebe placa de ultima volta. Categoria duplas poderá ter tempo de prova entre 45 minutos e 01:30:00


RESGATE
38. A Organização de Prova deverá recolher ao final da prova, todas as motos quenradas que ainda se encontrem no circuito, paradas por defeito ou imobilizadas pelo terreno, trazendo-as até o local da area do box ou local de fácil acesso ao piloto.

49. Não será permitido o rebocamento de motos durante a competição. O piloto pode empurrar sua moto cortando caminho de modo que possa chegar a area de box e receber ajuda, no entanto ao retornar ao circuito não poderá passar na linha de chegada até concluir a volta anterior.

40. O piloto que sofrer dano pessoal grave durante a competição deverá aguardar ajuda dos socorristas, os demais pilotos que estiverem na mesma bateria deverão fazer a proteção até a chegada da organização para isolar o local.

41. Ao se inscrever na competição, o piloto deverá estar ciente de que é um esporte de risco, onde estará sujeito a sofrer quedas e sofrer danos pessoais com as consequências advindas e que poderá ser atendido de forma não tão rápida como deseja, estando o resgate sujeito às condições de deslocamento no terreno onde se encontra.



Comissão de Enduro FEMORN.
Natal, 07 de agosto de 2019.




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