REGULAMENTO DE RALLY CROSS COUNTRY 2017
A Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM) é a única
entidade capacitada por lei a autorizar, aprovar, coordenar, planificar e
supervisionar atividades motociclísticas no território nacional e em
consequência, elabora o presente regulamento, vigente para o ano de 2017.
ARTIGO 01 –
DEFINIÇÃO:
Art. 01.1 –
RALLY CROSS COUNTRY
O Regulamento de Rally Cross
Country 2017 (RRCC) é um conjunto de regras e procedimentos estabelecidos pela
Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM), de acordo com os códigos e
regulamentos da Federação Internacional de Motociclismo (FIM), e que rege todas
as manifestações desportivas de Rally Cross Country dentro do território
nacional.
O Rally Cross Country é uma prova esportiva disputada
em terrenos variados e com percurso secreto, com objetivo de colocar em mérito
a habilidade e a resistência dos pilotos bem como a resistência das máquinas.
O terreno é composto de paisagens
naturais e geralmente não modificados pelo organizador, nem se limitando a
montanhas, seções rochosas, dunas, rios, leitos secos de rios, trilhas de lama,
vias públicas abertas, vegetação natural, arbustos, gramas altas, florestas, estrada
de asfalto e/ou trilhas off road.
Art. 01.2 –
CALENDÁIO RALLY CROSS COUNTRY 2017:
Data
|
Prova
|
UF
|
Etapas
|
05 a 09/abril
|
Rally RN 1500
|
AL
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1ª, 2ª e 3ª
|
28 a 30/abril
|
Rally do Velho Chico
|
AL
|
4ª e 5ª -
cancelado
|
02 a 04/junho
|
Rally Jalapão 500
|
TO
|
6ª e 7ª
|
01 e 02/julho
|
Rally Rota SC
|
SC
|
8ª e 9ª
|
16 a 26/agosto
|
Rally dos Sertões
|
GO / MS
|
10º,11ª, 12ª,13ªe 14ª
|
A temporada 2017 do Campeonato
Brasileiro de Rally Cross Country só terá validade se forem realizadas no
mínimo 03 (três) provas com o mínimo de 7 (sete) etapas completas.
A temporada 2017 do Campeonato
Brasileiro de Rally Cross Country será disputada por pilotos e navegadores
individualmente, respeitadas suas categorias.
Art. 01.3 – A PROVA
· Uma prova de Rally Cross Country é composta
de Etapas e deverá ser disputada em no mínimo dois dias de provas.
· O organizador deverá obter alvará das
Federações Estaduais dos estados que
serão atravessados.
· Etapa é o conjunto de trechos de uma prova
de Rally formado por 1 (uma) ou mais Especiais e 1 (um) ou mais Deslocamentos,
1 (uma) Etapa deve corresponder a 1 (um) dia de prova.
· Especial é o trecho cronometrado da prova de
Rally, devidamente indicado pelo organizador com este título (“Especial” ou
“Prova Especial”), a ser cumprido no menor tempo possível e cujo resultado e
tempo são válidos para classificação.
· A distância total percorrida contra o
cronometro em especiais numa prova, não deve ser inferior a 100 km.
· As especiais devem ter o mínimo
possível, de trechos repetidos durante a prova.
· Deslocamento é o trecho da prova de Rally que
interliga as especiais entre si ou entre os Controles Horários (CH’s) de
partida e chegada das etapas, devidamente indicado pelo organizador com este
título (“Deslocamento”), a ser cumprido dentro de tempo máximo previamente
determinado pelo organizador. O tempo do Deslocamento não é válido para
classificação, mas eventuais penalidades
incorridas em seu trecho e o não
cumprimento dele, serão válidas para classificação.
· Para chegar ao fim de cada etapa,
será obrigatório o uso de um suporte para planilha (Road Book), e um hodômetro
(marcador de distância) e/ou um roadbook
digital (tablet ou aparelho de telefonia celular). O itinerário poderá
transpor o território de um ou mais estados ou países.
· Para cada etapa do rally, os
competidores receberão uma planilha (mapa) com a sinalização de referências ou
pontos de GPS que indiquem o caminho que deverá ser seguido.
· O comprimento máximo das especiais
recomendado é de 600 km para cada dia de prova.
· A quilometragem das etapas diárias
deverá estar adaptada às dificuldades do traçado de forma que os concorrentes
possam chegar de dia, dentro das condições normais da prova. As etapas com mais
de 600 km, poderão ser autorizadas se os pedidos estiverem justificados e com
as medidas de segurança apropriadas.
· Caso haja etapas com largada noturna,
as mesmas devem estar informadas no Regulamento Particular ou Briefing.
01.3.1. Um sistema de GPS oficial, com
transmissão de dados deverá obrigatoriamente ser utilizado para controle de
velocidade, zona de radar, controle de passagem e confirmação de roteiro
conforme descrito no regulamento particular da prova.
01.3.2. Um máximo de 3 (três) etapas
“Maratona” não consecutivas poderão ser autorizadas por prova. As etapas
“Maratona” são etapas com assistência limitada ao fim do dia. Para a realização
de uma etapa “Maratona” a organização deverá providenciar um local fechado para
manutenção e guarda das motocicletas, com controle de acesso.
01.3.3. A cada etapa, um repouso de seis
horas no mínimo é obrigatório. Uma jornada de repouso mínimo é obrigatória após
dez etapas ou 6.000 km de prova. Durante essas dez etapas poderá o diretor de
prova, com concordância do médico responsável, permitir ao piloto largar, apenas
1 (uma) vez, sem prova do descanso. Neste caso, o piloto deve comparecer uma
hora antes do horário de largada da etapa.
ARTIGO 02 – INSCRIÇÕES:
A inscrição será feita conforme determina o dispositivo do
Código Esportivo da CBM.
Em todas as provas o campeonato, serão admitidos a
participar: motos, quadriciclos e UTVs, desde que em conformidade com as normas
impostas por este regulamento. É da responsabilidade dos pilotos o cumprimento
destas normas.
Todas as provas deste campeonato serão organizadas sob a
chancela da CBM e deverão obedecer a este regulamento naquilo que for
aplicável.
As inscrições deverão ser feitas isoladamente a cada prova.
Sempre serão feitas pela Internet no site oficial do evento ou de forma
determinada previamente pelo promotor do mesmo através do Regulamento
Particular de Prova (RPP).
Todos os concorrentes que desejam participar de uma prova
devem encaminhar a Secretaria da Prova uma ficha de inscrição preenchida
corretamente e acompanhada do valor da inscrição e documentação exigida dentro do prazo estabelecido no regulamento
particular da mesma.
Somente até o momento das verificações, o
concorrente poderá substituir livremente o veículo inscrito.
Durante a vistoria técnica, um veículo que não corresponda ao
veículo inscrito poderá sob proposta dos comissários técnicos, ser remanejado a
outra classe, desde que aprovado pelo Júri da prova.
Ao assinar a ficha de inscrição da prova, o concorrente
aceita submeter-se aos regulamentos aplicáveis à mesma.
O valor da inscrição deverá ser reembolsado nos casos de
recusa da inscrição ou não realização da prova, de acordo com o previsto no
RPP.
Até mesmo no caso de desistência no último minuto, o piloto
inscrito terá direito ao reembolso, parcial ou total das taxas de inscrição
pagas, de acordo com o previsto no RPP.
Art. 02.1 – PARTICIPANTES ACEITOS NO CAMPEONATO:
Ø Para participar no Campeonato
Brasileiro será obrigatório o uso de motos específicas de Enduro/Rally. Caso
participe com motos não próprias para o Enduro/Rally, a mesma deverá estar de
acordo com este regulamento.
Ø De acordo com o Código Brasileiro de
Trânsito fica proibida a participação de menores de idade nas provas do
Campeonato Brasileiro como piloto. Para navegador, a idade mínima é de 16 anos,
completos na data da prova.
Ø O piloto e ou navegador, deve obrigatoriamente
ser portador de uma licença esportiva emitida pela CBM com validade para o ano
vigente, e estar de acordo com as normas das entidades envolvidas na prova.
Ø O piloto deverá apresentar na
primeira prova em que for participar o atestado médico e termos de cessão de
direitos de imagem obrigatórios. (modelos e condições encontrados no site
www.cbm.esp.br ).
Ø Qualquer ação fraudulenta ou
imprópria ao espírito esportivo da prova por parte de um concorrente será
julgada pelo Júri da prova que decidirá a penalidade a ser imposta ao mesmo.
Ø O participante deverá possuir seguro saúde
e/ou plano de saúde com a mais ampla cobertura para acidentes pessoais,
inclusive os advindos de atividades esportivas, sem restrições de qualquer
natureza, sendo que tal seguro deverá possuir cobertura de UTI, bem como
transporte aéreo em qualquer localidade do país, sendo de sua total
responsabilidade a contratação do mesmo, bem como sua manutenção.
Ø Toda manobra desleal incorreta ou
fraudulenta realizada pelo piloto, poderá ser julgada pelo júri que se
pronunciará sobre eventuais penalidades incluindo até mesmo a desclassificação
da prova.
Ø A confirmação da inscrição somente
será concluída após os procedimentos da secretaria de prova e a entrega do
numeral do veículo, conforme regulamento particular de prova.
Ø Filiação e Participação de Pilotos
Estrangeiros à CBM, marcando pontos no Campeonato Brasileiro:
A participação de pilotos estrangeiros
pontuando no Campeonato será obrigatoriamente em equipes, e está sujeita à
apresentação dos documentos abaixo citados:
-
Autorização da Federação de origem permitindo a transferência do referido piloto
para a CBM.
- Contrato,
registrado, de trabalho ou de prestação de serviço e/ou de patrocínio para com
a equipe, de acordo com a legislação brasileira.
- Contrato
de trabalho ou de prestação de serviço e/ou patrocínio de 1 (um) piloto
brasileiro, nas mesmas condições técnica e equipamentos (motocicletas e
peças).
§ É possível a participação de pilotos
estrangeiros como convidados em provas do campeonato, porém não marcarão pontos
e deverão apresentar a autorização e a licença de piloto da federação de origem
e autorização da CBM.
ARTIGO 03 – REGULAMENTAÇÃO:
O Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country é disputado em
conformidade com:
· Código Esportivo da Federação
Internacional de Motociclismo (FIM);
·
Regulamento CBM para o Rally Cross
Country;
· Regulamento Particular da Prova.
O Diretor de Prova (licenciado pela CBM) está encarregado da
aplicação dos regulamentos durante o decorrer da prova, e poderá consultar o
Júri, constituído por Comissários Desportivos em conformidade com o Código
Esportivo da CBM caso haja necessidade. Dentro das provas comportando mais de
100 pilotos é obrigatória a presença de um Diretor de Prova adjunto, titular de
uma licença CBM válida.
Todas as eventuais modificações e disposições suplementares
serão feitas através de adendos, datados, numerados e assinados pela
organização e diretor de prova. Estes adendos farão parte integrante do
regulamento e serão afixados no quadro oficial de informativos do evento. Eles
serão também comunicados dentro dos prazos e o mais breve possível, diretamente
às equipes.
Nas provas deverão estar presentes um comissário técnico e
dois comissários desportivos que deverão acompanhar toda a prova da melhor
forma possível. Um dos comissários desportivos da CBM será o presidente do
colégio de comissariado da prova, e o comissário técnico será responsável pelas
vistorias técnicas nas motocicletas.
Toda reclamação sobre a aplicação deste regulamento, do
regulamento particular de prova, adendos e demais atos da direção de prova e
seus representantes deve ser encaminhada por escrito ao júri da prova através
do diretor de prova conforme este regulamento.
Além do custo da taxa de autorização da prova (Alvará), serão
de responsabilidade do organizador da prova os encargos de hospedagem,
alimentação e todo o deslocamento dos comissários, incluindo passagens aéreas
quando houver necessidade, e deverão ser pagos na semana que antecede o
evento.
O ALVARÁ do evento engloba a taxa da CBM e os Caches dos
oficiais que trabalharão na prova.
Os oficiais que constituem os quadros desportivos e técnicos
da manifestação deverão ser titulares de uma licença CBM/FIM, obtida sob
avaliação pós seminário oficial sobre Rally / Baja.
O alvará da CBM não poderá ser concedido ao organizador se o
mesmo não tiver requisitado a inscrição da prova no calendário geral.
A Comissão de Rally da CBM examinará, a cada ano, os pedidos
de inscrição para o calendário do RALLY CROSS COUNTRY, que deverão ser
protocolados até 30 de agosto do ano precedente pelas Federações interessadas.
Para um novo organizador ser credenciado a realizar uma etapa
do campeonato Brasileiro, será necessário a realização uma de prova
homologatória antes de solicitar sua inclusão no campeonato do próximo ano. Uma
prova não poderá estar inscrita se um intervalo de 15 dias não existir entre
ela e o final da prova que a precede ou segue.
Art. 03.1 – REGULAMENTO PARTICULAR (RPP).
Todas as provas deverão ter um
regulamento particular, com informações características de cada etapa. O
regulamento particular deverá ser publicado com um mínimo de 30 dias de
antecedência em relação a data de início da prova.
Deverão constar no regulamento Particular da prova:
1) Especificar claramente quem são os promotores do evento.
2) Especificar claramente quem são as autoridades: Membros do Júri,
Diretor de Prova, Comissários Desportivos e Técnicos, Responsável pelo
Percurso, conferente de planilha, Diretor Médico, Responsável pela Secretaria
de Prova, Diretores Adjuntos (se houver), e outras autoridades.
3) Programação completa do evento, com horários e locais com respectivas
coordenadas geográficas (way points).
4) Inscrições: deverão ser informados prazos, valores e datas limites. Em
caso de cancelamento/anulação ou atraso na realização do evento, qual serão os
procedimentos da organização.
5) Descrição detalhada dos meios de segurança durante a prova, equipe
médica e de resgate e o chefe responsável.
6) nome do Médico
Responsável do evento.
7) Projeto e procedimentos para resgates na prova.
8) Detalhes da Equipe médica e de resgate da prova, equipamentos e
veículos para o resgate.
9) Detalhes do seguro de responsabilidade civil contra terceiros,
conforme legislação em vigor, o qual deverá estar regularizado oito dias
antes da prova.
10) Itens obrigatórios na vistoria Técnica e administrativa como
documentos obrigatórios e itens obrigatórios (GPS / Rádio, etc.).
11) Classes / Categorias concorrentes no evento, devendo estar claro
quais serão as classes e como serão disputadas.
12) Zonas de Radar, qual o critério será utilizado (way points, placas,
etc.).
13) Programação e Largada Promocional, Prólogo, SuperPrime, quando
houver, deve ser clara quanto às regras, a validade ou não para a prova,
critério para ordem de largada, em que momento acontecerá e penalidades
cabíveis.
14) Ordem de Largada para as especiais, poderá ser diferente do presente
regulamento desde que informado no regulamento particular.
15) Adesivagem do veículo e/ou Jaleco – deverá constar no regulamento
particular, um modelo (layout) de adesivagem.
16) Penalizações extras – todas as penalizações possíveis de serem
imputadas a um competidor e não constarem desse regulamento deve estar claro no
regulamento particular.
17) Regras Gerais, outras considerações que o organizador achar importante,
avisar os competidores.
18) O organizador de um Rally autorizado pela CBM deverá explicitar
dentro do regulamento particular que a prova se desenrole conforme este
presente Regulamento de Rally Cross Country 2017.
O organizador deverá obter todas as autorizações de
proprietários, prefeituras, governo e entidades que se façam necessário ou que
a legislação em vigor determinar.
O organizador deve assegurar que todos os cuidados de aspecto
ambiental, por onde passe o evento estejam sendo respeitadas de acordo com o
código ambiental e exigências das autoridades locais.
O organizador deverá publicar a lista final de inscritos até
dois dias antes da data de início da prova.
Art. 03.2 – CAMPEONATO BRASILEIRO:
O Campeonato Brasileiro será constituído de um mínimo de três
e um máximo de oito provas, totalizando o máximo de até 16 etapas.
Os percursos deverão ser sempre em um mesmo sentido de
trânsito. É proibido qualquer trecho em sentido contrário.
A prova especial será considerada válida se for cumprido o
percurso no mínimo até o primeiro posto de controle de passagem (CP) e
respeitada a quilometragem mínima de 100km de prova especial. Este posto de
controle de passagem deverá estar posicionado entre 20% e 30% da prova
especial.
As Especiais (PEs ou SSs), provas de classificação, deverão
ser realizadas em roteiros fechados ao trânsito normal, devendo este fechamento
ser providenciado com bastante antecedência junto aos órgãos de segurança
pública.
Toda a prova deverá ter um “piloto zero”, que percorrera o
percurso da prova antes da largada, para verificar se as condições de prova e de
segurança estão como previstas. Devendo estar em contato com o diretor de prova
para repassar as condições.
Os organizadores devem providenciar também médicos,
ambulâncias, bombeiros e veículos de resgate para atenderem aos eventuais
acidentes, que deverão estar posicionados na largada de cada especial, e sem
custo adicional para o concorrente.
Na medida do possível
será exigido no mínimo um helicóptero para resgate.
Os problemas com fechamento de estradas e impedimentos
temporários podem determinar o atraso da prova antes ou após o seu início.
Estes atrasos deverão ser cumpridos, retendo-se as cartelas (cartão de
controle) dos concorrentes e aumentando-se o intervalo dado aos concorrentes
entre sua chegada e sua partida (neutralizado). O atraso de uma etapa
incrementa automaticamente (com o tempo de atraso) os horários máximos de
chegada da etapa, largada e chegada de todas provas especiais sucessivas
daquele dia.
Os atrasos de largada não poderão exceder o tempo de 1 hora após o previsto, sendo passível
de cancelamento de etapa, conforme posicionamento do diretor de prova e membros
do júri da prova.
Art. 03.3 – PONTUAÇÃO
Aos pilotos classificados em cada etapa, serão atribuídos os
pontos de acordo com o seu posicionamento nas classificações em suas classes.
01º lugar
20 pontos 09º lugar 07 pontos
02º lugar
17 pontos 10º lugar 06 pontos
03º lugar 15
pontos 11º lugar 05 pontos
04º lugar
13 pontos 12º lugar 04 pontos
05º lugar
11 pontos 13º lugar 03 pontos
06º lugar
10 pontos 14º lugar 02 pontos
07º lugar
09 pontos 15º lugar 01 ponto
08º lugar
08 pontos
Para efeito de pontuação do
campeonato cada dia de competição será considerada uma etapa, desde que a
distância percorrida de especial seja maior que 100km.
Será atribuído 1(um) ponto ao
piloto que efetuar o procedimento de largada, em cada etapa do campeonato 2017
e não pontuar na etapa, e será somado ao total de pontos obtidos no ano.
Somente pilotos que terminem o
evento ou passem por um mínimo de 50% dos controles de roteiro podem figurar
nos resultados como classificados.
Art. 03.4 – CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO
O número de pontos obtidos em cada
etapa deverá ser atribuído conforme tabela acima, e poderá ser utilizada no
descarte ( N- ) na somatória final. Este resultado independe da participação no
evento em questão.
A pontuação final do campeonato corresponde aos pontos da
classificação obtida em cada etapa, e para efeitos de pontuação final do
Campeonato haverá o descarte dos dois piores resultados (N-2) desde que
aconteçam mais de 10 etapas
considerando-se duas etapas de descarte
. Caso sejam válidas de 8 (oito) a 10 (dez) etapas durante o campeonato, o
critério adotado será o de (N-1), considerando-se então, apenas um descarte.
Caso sejam válidas 7 (sete) ou menos provas para o Campeonato, não haverá
descarte
Serão declarados vencedores dentro das respectivas classes,
os pilotos que obtiverem o maior número de pontos durante o campeonato,
obedecendo a regra acima.
Na hipótese de empate na classificação ao final do
campeonato, os resultados serão definidos a favor do piloto e/ou navegador que
houver obtido nas etapas o maior número de pontos, excluindo-se os critérios de
descarte. Em se persistindo o empate, a favor do piloto e/ou navegador que
houver obtido nas etapas maior número de vitórias, maior número de segundos
lugares, maior número de terceiros lugares e assim sucessivamente. Caso ainda
persistir o empate valerá o melhor resultado na última prova em que no mínimo
um dos envolvidos tenha participado.
Art. 03.5 – PLANILHA DE PROVA
A elaboração da planilha da prova deverá obedecer às seguintes
orientações:
· Evitar o uso de gírias;
· Fazer revisão ortográfica de todos os
textos;
· Conter uma legenda (símbolos e
abreviações) padronizada;
· Limitar ao máximo a utilização de
abreviações;
· Limitar o uso de mudanças de roteiro
de difícil visualização;
· Medição das distâncias com hodômetro
eletrônico e não com GPS;
· Utilizar endereços e azimutes de GPS
apenas para way points e para indicar o rumo a ser tomado;
· Definir sempre tempos máximos de cada
prova especial na planilha.
· Ter no mínimo 12 cm de largura e com
os desenhos e texto bem visíveis, conforme modelo abaixo:
ARTIGO. 04 – TERMINOLOGIA:
ETAPA = Cada um dos estágios ou dia do (Rally / Baja) separados por
uma parada de descanso;
ETAPA MARATONA = Estágio com assistência limitada ao fim do dia em um
acampamento somente para o Rally.
DESLOCAMENTO = trecho de ligação, setor do roteiro compreendido entre dois
controles horários sucessivos;
ESPECIAL = Prova de velocidade contra o relógio, o trecho cronometrado
da prova;
TEMPOS IDEAIS = Cada deslocamento deverá ter um tempo ideal determinado
pela organização da prova, o qual deverá ser respeitado pelos pilotos. Toda
ultrapassagem deste tempo ideal acarretará uma penalização ao piloto;
TEMPOS MÁXIMOS PERMITIDOS =Tempo adicional ao tempo ideal dado
para cada trecho de ligação, o qual se ultrapassado resultará na aplicação de
uma penalidade fixa. Neste momento o Controle Horário será considerado fechado
para o piloto em questão;
TEMPO REAL = O tempo realmente usado para o percurso de uma especial;
PD- PENALIZAÇÃO DESPORTIVA = É uma penalização de um tempo
fixo a ser somada a outras penalizações já ocorridas pelo piloto
PENALIDADE FIXA = Uma penalidade em tempo a ser acrescida às penalidades por
acaso já incursas pelos pilotos em casos precisos e especificados no
regulamento particular;
PRÓLOGO = Prova de velocidade com intuito de determinar a ordem de
largada de uma etapa ou dia do rally;
REAGRUPAMENTO = Parada prevista pela organização para permitir o
reagrupamento das equipes que se mantenham em prova e ou retorno ao horário
ideal de prova. Os tempos de parada podem ser diferentes para cada concorrente;
NEUTRALIZADO = Tempo durante o qual as equipes são paradas pela direção de
prova por qualquer razão;
PARQUE FECHADO = Zona em que nenhuma reparação ou intervenção é permitida,
salvo em casos expressamente previstos pelo Regulamento Particular;
ADENDO = Boletim oficial datado e numerado. Os adendos passam a
fazer parte do regulamento particular da prova e serão afixados no quadro de
informações oficiais e comunicados aos concorrentes o mais rápido possível.
Todos os adendos serão assinados pelo organizador até a vistoria técnica, e/ou
pelo Júri no decorrer da prova. Os pilotos devem dar recibo no ato do
recebimento dos adendos, exceto em caso de impossibilidade material durante o
desenrolar da prova;
CARTÃO DE CONTROLE = Ficha na qual serão feitas as anotações dos
diferentes controles previstos no percurso;
CH =
Controle Horário;
CP =
Controle de Passagem;
CHP =
Controle de Horário de Partida;
CPN =
Controle de Passagem de Navegação somente para Rally;
IZVC =
Início de Zona de Velocidade Controlada (Início Zona de Radar);
FZVC =
Final de Zona de Velocidade Controlada (Fim Zona de Radar)
DESCLASSIFICAÇÃO DA PROVA = Pena de exclusão decidida pelo Júri
em caso de infração importante prevista ou não no Regulamento Esportivo.
FORFETE = penalidade de tempo atribuída, equivalente ao tempo máximo da especial,
determinado pela organização da prova, aplicada aos competidores que não
cumprirem por meios próprios o trajeto de cada prova dentro do tempo máximo
estipulado.
Obs: O piloto que completar uma
especial acima do tempo estipulado da prova ou não completar quaisquer das
especiais programadas, terá o direito de “forfetar”. A ele será atribuído o
tempo máximo de cada especial, que será definido pela direção de prova, e
constará no regulamento particular, acrescido de penalização fixa em tempo,
determinada por este regulamento. Caso não esteja pré-definido, o tempo de
Forfete será usado 2 (duas) vezes o PIOR tempo da especial.
ARTIGO. 05 – CLASSES E CATEGORIAS:
O Rally é abertos a Motos, Quadriciclos e UTVs apropriadas
para a pratica do esporte. Estes deverão responder a normas de segurança
impostas pela Convenção Internacional, sobre circulação rodoviária e quaisquer
normas de segurança impostas pelo regulamento da CBM e pelos países dentro dos
quais se desenrole a prova.
A categoria motos serão classificadas em:
SPR - Super Production - preparação livre
PDA - Production Aberta – até 700cc
MAR - Marathon – até 450cc - Pilotos "estreantes"
conforme requisitos abaixo (*). Categoria de acesso a modalidade.
Over 45 – livre para pilotos nascidos até o ano de 1972.
RALLY BRASIL - motocicletas de trail e enduro, de até 300cc
de 2 e 4 tempos produzidas no Brasil, com preparação livre.
QDA = Quadriciclos - motorização livre e tração 4x2 e tração
4x4
GERAL RALLY- inclui todos os inscritos na prova.
UTV SUPER
PRODUCTION –UTVs até 1050cc.
UTV PRÓ ASPIRADO - UTVs de motor de até 1299cc aspirados
UTV PRO TURBO - UTVs
de motor de até 1299cc turbo
NAVEGADOR UTV – campeonato para os navegadores de utvs,
Art. 05.1 – SuperProduction – SPD
Motocicletas
e Protótipos com motorização a partir de 250cc até 1300cc com preparação livre.
A preparação
de toda motocicleta é livre;. Será marcado apenas um chassi durante todo o
Rally, e existindo a confirmação da alteração da marca ou substituição do
chassi, o piloto será desclassificado da prova. O número do chassi deve ser
anotado pelos comissários durante a vistoria técnica.
Art. 05.2 – Production Aberta – PDA
Motocicletas
de até 700cc 2 e 4 tempos,
seguindo as normas FIM.
Apenas o
trabalho de manutenção normal poderá ser feito nas motocicletas, como limpeza
de filtros, trocas de pneus, aros, raios, pastilhas de freio, lonas de freio,
para-lamas, regulagem de mistura de combustível no carburador.
A motocicleta
deve ser original de fábrica, sendo que os seguintes itens podem ser alterados:
pneus e rodas livres; tanque de combustível e bancos livres; somente um chassi
por moto e original, sendo permitidos apenas reforços; escapamento livre,
inclusive curvas com limite de 115dB; preparação interna da suspensão dianteira
e do amortecedor traseiro livre; transmissão secundaria livre; mudança interna
da caixa de ar para adaptação de filtro de espuma; guidões com controles e
cabos livres.
Pedaleiras e
controles de marcha e freio livres. a troca da embreagem é permitida somente se
autorizada pelo comissário técnico da prova e tendo de ser realizada na
presença do mesmo ou pessoa por ele nomeada.
Apenas um
motor original e um reserva poderá ser
utilizado durante todo o Rally, o qual será lacrado ou marcado durante a
vistoria técnica pela organização. Substituição de peças internas do motor é
permitida. A preparação do motor é livre desde que seja respeitado o limite de
cilindrada
Art. 05.3 – Marathon – MAR
Motocicletas
com motorização 2T até 250cc ou motorização 4T até 450cc e motocicletas off
road produzidas no Brasil de até 700cc.
Apenas o
trabalho de manutenção normal poderá ser feito nas motocicletas, como limpeza
de filtros, trocas de pneus, aros, raios, pastilhas de freio, lonas de freio,
para-lamas, regulagem de mistura de combustível no carburador.
A
motocicleta deve ser original de fábrica, sendo que os seguintes itens podem
ser alterados: pneus e rodas livres; tanque de combustível e bancos livres;
somente um chassi por moto e original, sendo permitidos apenas reforços;
escapamento livre, inclusive curvas com limite de 115dB; preparação interna da
suspensão dianteira e do amortecedor traseiro livre; transmissão secundaria
livre; mudança interna da caixa de ar para adaptação de filtro de espuma;
guidões com controles e cabos livres. pedaleiras e controles de marcha e freio
livres. a troca da embreagem é permitida somente se autorizada pelo comissário
técnico da prova e tendo de ser realizada na presença do mesmo ou pessoa por
ele nomeada.
Apenas um
motor original e um reserva poderá ser utilizado durante todo o Rally, o qual
será lacrado ou marcado durante a vistoria técnica pela organização. A
substituição de peças internas do motor é permitida. A preparação do motor é
livre desde que seja respeitado o limite de cilindrada.
Esta é a categoria de acesso a
modalidade destinada a pilotos iniciantes. Não serão aceitas inscrições na
Marathon de pilotos que:
- Se classificaram entre os dez
primeiros do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country e Baja em 2011, 2012,
2013, 2014, 2015 e 2016 em todas as categorias exceto Brasil;
- Foram campeões ou vice-campeões
brasileiros em 2016, 2015,2014, 2013, 2011, 2010 ou 2009 nas modalidades Rally
CC, Baja, Enduro FIM, Cross Country, em qualquer categoria;
- Foram campeões ou vice-campeões
brasileiros de Enduro de Regularidade na categoria Masters em 2016, 2015, 2014,
2013, 2012, 2011 ou 2010;
exceto os da Categoria Marathon onde esta regra se aplicará
ao campeão e vice-campeão, e a todos competidores
da categoria Brasil.
- Que tenham histórico de
experiência e destaque em outras modalidades do motociclismo.
Art. 05.4 – Over 45
Essa categoria será constituída pelos pilotos nascidos até o
ano de 1972, com motocicletas de fabricação nacional ou importadas com
as características técnicas da categoria SuperProduction.
Art. 05.5 - RALLY BRASIL - motocicletas de trail e enduro, de até 300cc de 2 e 4 tempos produzidas no
Brasil, com preparação livre.
Poderão participar exclusivamente motocicletas
de fabricação nacional, street ou trail, de até 300cc. As motos deverão ter no
conjunto do motor, carburador ou injeção e chassis de um mesmo modelo, original
ao do chassis (quadro). É permitido o livre trabalho nos mesmos. É liberado o
intercâmbio total das demais peças do quadro e componentes entre as
motocicletas desde que sejam peças nacionais.
Os seguintes itens podem ser alterados: pneus e rodas livres; tanque de combustível e bancos livres;
somente um chassi por moto e original, sendo permitidos apenas reforços;
escapamento livre, inclusive curvas com limite de 115 db; intercambio e
preparação interna da suspensão dianteira e do amortecedor traseiro livre;
desde que nacional; transmissão secundaria livre; mudança interna da caixa de
ar para adaptação de filtro de espuma;
guidões com controles e cabos livres. pedaleiras e controles de marcha e
freio.
Art. 05.6 – Feminina - FEM
Essa
categoria será constituída pelos pilotos do sexo feminino.
A categoria
será válida desde que haja 03 (três) mulheres correndo o campeonato na primeira
etapa. Poderão ser utilizadas motocicletas de fabricação nacional ou importadas
com as características técnicas da categoria SuperProduction.
Caso não
haja o número mínimo de inscritas essas poderão optar por qualquer das
categorias disponíveis, inclusive a Marathon desconsiderando-se o handicap restritivo
para a categoria.
Art. 05.7 – Quadriciclos:
Quadriciclos
com motorização até 1300cc com preparação livre com tração 4x2 ou 4x4, e
características técnicas iguais a SuperProduction.
Art. 05.8 – GERAL RALLY
Categoria
constituída por todos os pilotos inscritos na prova, independentemente do tipo
de veículo utilizado.
Art. 05.9 – Mudanças de Motor
-Motor reserva (válido para todas as categorias)
O piloto poderá vistoriar 01 (um) motor reserva para provas, sendo que o
mesmo pode ser trocado a qualquer momento da prova, podendo ainda o piloto
retornar posteriormente o motor retirado, ou seja, ficar trocando os motores
vistoriados e lacrados.
O cárter do motor original ou o reserva, será marcado e deve permanecer o
mesmo, podendo ser trocado as demais peças.
Para cada troca de motor será aplicado uma penalidade de
tempo como segue:
1ª
mudança- 15’ minutos de penal
2ª
mudança- 45’ minutos de penal
3ª e
seguintes alterações- 120’ minutos de penal.
O motor reserva deve manter as especificações idênticas ao inspecionadas
na vistoria técnica.
Cada intervenção na “parte de baixo”, interior do cárter será considerada
uma troca de motor. Reparações na “parte de cima” do motor, (cilindro +
cabeçote) estão livres durante o evento.
O número do motor deverá estar visível.
A mudança
de motor deverá ser comunicada ao Diretor de Prova ou Comissário Técnico CBM, o
mais tardar, uma hora antes de largar o primeiro moto no dia, sob pena de
penalidade de 15 minutos.
Na medição de cilindrada admite-se a tolerância máxima de
0,5mm no diâmetro devido à retificação de fábrica.
OBS: Qualquer dúvida quanto à classe a que deva pertencer um
concorrente será avaliada e decidida pelo Júri da prova.
A mudança de classe durante a prova pode ser feita unicamente
após autorização do Júri e o piloto será sempre penalizado em 30 minutos.
Art. 05.10– CATEGORIA UTV
Categorias:
· SUPER-PRODUCTION
· PRÓ TURBO
· PRÓ ASPIRADO
· NAVEGADOR
UTV - é um veículo de todo-o-terreno com quatro pneus, tendo
uma roda em cada extremidade diagonal, consistido numa unidade integral
completa com lugares para um ou dois pilotos sentados, dirigido por um volante.
Deve ser tripulado por um piloto e copiloto (navegador).
Art. 05.10.1 - Características técnicas gerais
da categoria UTV:
1. Obrigatório o uso de redes
laterais protetoras, nas duas portas, travadas nas 4 faces, fechando totalmente
o vão das portas.
2. Obrigatório o uso de bancos
conchas para competição e ser ou terem sido homologados pela entidade
competente para tal. No caso destes últimos devem estar em excelente estado de
uso e conservação.
3. Obrigatório a existência de
cintos de segurança de quatro pontos fixos a estrutura do veículo, sendo
altamente recomendado o uso de cinto de 5 ou 6 pontos. Os cintos devem ser ou
ter sido homologados. No caso destes últimos devem estar em excelente estado de
uso e conservação.
4. O UTV deverá estar munido
permanentemente de uma ferramenta corta cintos para emergência, no seu interior
e de fácil acesso aos seus tripulantes, acessível ao piloto e/ou navegador
sentados e em posição de corrida (com cintos colocados).
5. É proibido fixar os cintos de
segurança aos bancos ou aos seus suportes. Os cintos abdominais e entre pernas,
não devem passar por cima dos lados do banco mas através dele.
6. Devem ter instalado um
dispositivo de corta-corrente (chave geral), com sinalização adequada
(claramente indicado por um relâmpago num triângulo azul), capaz de fazer parar
o motor do veículo em qualquer situação, quer pelo piloto (enquanto tem os
cintos apertados no interior) ou outras pessoas no exterior.
O corta-corrente geral deve cortar
todos os circuitos elétricos (bateria, alternador, ou dínamo, luzes, buzina,
ignição, sinais eléctricos, etc.) e deve igualmente parar o motor. Os corta-correntes
exteriores devem ser protegidos por material flexível (fixado no sentido do
acionamento) que proteja o mesmo de contato com elementos exteriores (pedras,
galhos, etc.) que o possam o ativar sem necessidade.
7. É obrigatório a existência de no
mínimo um extintor de 2,0kg ou mais no interior do veículo e de fácil acesso.
8. Os concorrentes deste tipo de
veículo devem estar protegidos por capacete fechado, óculos (no caso de
capacetes abertos e/ou de motocross), luvas e indumentária.
9. O piloto e navegador da
categoria UTV, deverão portar o macacão e luvas de material Anti-chamas
homologados para competição.
10. A distância mínima entre o
capacete do piloto e a estrutura/armação de segurança no teto deve ser de 5 cm.
11. A parte de cima do teto tem que
ser fechada (Chapa, Fibra, Plástico) e com travamento.
12. Obrigatório portas (alumínio ou plástico) ou similar
fechado desde que proteja a área das mesmas nas laterais do UTV.
13. Pneus livres.
14. Um espelho retrovisor no
mínimo.
15. Poderá ser obrigatório o uso de sistema de alerta
para ultrapassagem, que será definido no regulamento particular da prova.
16. Cinta de Reboque com
mosquetões.
17. Buzina, auditiva.
18. Rádio VHF – Será obrigatória a
instalação em cada veículo inscrito nas provas, de um rádio base tipo VHF, para
a comunicação com a organização, em caso de acidentes e/ou emergências e com os
demais pilotos para avisos de relevante importância a segurança aos
competidores. Este deve estar ligado diretamente na bateria do veículo e em operação
durante a competição operado pelo menos por um dos tripulantes.
Não
serão mais aceitos rádios portáteis ou de mão.
19. Tanque de combustível original
e/ou homologado pelo departamento técnico da CNR-CBM.
20. Filtro de ar livre.
21. Escapamento livre.
22. Eletrônica livre, permitido a reprogramação da ECU e/ou
módulo.
23. Freios livres.
24. Rodas livres, tamanho máximo
até 15 polegadas.
25. Correia do CVT livre.
26. Barra de direção e barra de convergência traseira,
livres.
27. Obrigatório portar um
sinalizador de acidente (bandeira amarela).
28. Obrigatório o reforço na
estrutura tubular do veículo, conforme anexo e homologado pelo departamento
técnico da CNR- CBM que será detalhado e publicado em adendo anexo.
29. Motor conforme a categoria do
veículo.
30. Cambio conforme a categoria do
veículo.
31. Uma lanterna visível, fixada
na parte superior traseira do veiculo
para que possa .ser mais visível em situação de poeira e escuro,
32. Entende-se por original somente as peças dos modelos
específicos, conforme Nota Fiscal de fábrica. Assim cada piloto deverá
acompanhar com a Nota Fiscal para ter certeza que vieram no modelo especifico.
Art.
05.10.2 - COPILOTO
(Navegador).
O copiloto é obrigatório nas
categorias UTVs, e este deverá ser portador de uma licença da CBM 2017 e ter
idade superior de 16 anos. E contará pontos na geral para no final do ano
contemplar o NAVEGADOR Campeão e Vice-campeão de 2017.
·
Art.
05.10.3 Categoria SUPER PRODUCTION:
· Considerada a categoria de acesso a modalidade,
· Fica interdita a participação na
"Classe Super Production" aos
pilotos: Que tenham ficado classificados nos três primeiros lugares de qualquer
categoria PRÓ e SUPER PRODUCTION do Campeonato Brasileiro de Rally Cross
Country ou Rally Baja nos três anos anteriores (2014 a 2016).
ü Motor original livre de preparo obedecendo o limite máximo de cilindrada
(1050cc);
ü Turbo ou aspirado
ü Caixa de cambio original do modelo
ü Refrigeração de motor livre
ü Refrigeração de CVT livre
ü Chassis com base no original, permitidos reforços;
ü Braços de suspensão dianteiros e traseiros livres respeitando o limite
máximo da largura.
ü Amortecedores livres.
ü Pontos de fixação de motor e suspensão livres.
ü Bitola máxima de eixo de 1740 mm;
ü Tamanho máximo de aro permitido 15”
ü Escapamento livre
ü Filtro de ar livre
ü Eletrônica livre
Os
pilotos campeões e vice-campeões da categoria deverão trocar de categoria o ano
seguinte.
Art. 05.10.3.1 – Considerada a categoria de acesso a
modalidade, é proibida a participação na "Classe Super Production" aos pilotos:
- Que tenham ficado classificados nos três
primeiros lugares de qualquer categoria PRÓ e SUPER PRODUCTION do Campeonato
Brasileiro de Rally Cross Country ou Rally Baja nos três anos anteriores (2014
a 2016).
Art. 05.10.4 - Categoria UTV PRÓ ASPIRADO
·
Destinada a
pilotos PRÓ, UTV´s originais de fabrica disponíveis no mercado Brasileiro com
preparação livre .
•
Motor Aspirado, com livre preparo obedecendo o
limite máximo de cilindrada (1299cc);
•
Refrigeração
de motor livre
•
Refrigeração
de CVT livre
•
Chassis livre,
permitidos reforços;
•
Pontos de
fixação de motor e suspensão livres;
•
Bitola máxima
de eixo de 1950 mm;
•
Tamanho máximo
de aro permitido 15”
•
Escapamento
livre
•
Filtro de ar
livre
•
Eletrônica livre
•
Cambio
Original do modelo, podendo aceitar UTVs lançados pela fabrica no decorrer do
ano, que não se enquadre em outras categorias.
Art. 05.10.5 - Categoria UTV PRÓ TURBO
·
Destinada a
pilotos PRÓ, UTV´s originais de fabrica
disponíveis no mercado Brasileiro com preparação livre .
•
Motor livre
preparo obedecendo o limite máximo de cilindrada (1299cc);
•
Permitido
adição de carga no turbo;
•
Refrigeração
de motor livre
•
Refrigeração
de CVT livre
•
Chassis livre,
permitidos reforços;
•
Pontos de
fixação de motor e suspensão livres;
•
Bitola máxima
de eixo de 1950mm;
•
Tamanho máximo
de aro permitido 15”
•
Escapamento
livre
•
Filtro de ar
livre
•
Eletrônica
livre
•
Cambio
Original do modelo, podendo aceitar UTVs lançados pela fabrica no decorrer do ano,
que não se enquadre em outras categorias.
Art. 05.10.6 - CATEGORIA UTV NAVEGADOR
Categoria
disputa pelos UTVs, onde os navegadores marcarão pontos para o campeonato
Brasileiro, na classificação geral de cada etapa, com os mesmos critérios dos
pilotos, para classificar os melhores do ano de 2017 ao final do campeonato.
Art. 05.11 - REFORÇOS NA ESTRUTURA TUBULAR DOS
UTVS.
1. É obrigatório o reforço na estrutura tubular dos veículos em
competição, a fim de fortalecer a estrutura da gaiola original, visando maior
segurança aos competidores em caso de acidente.
2. O material utilizado nos reforços estruturais deve ser no mínimo com
tubos de aço carbono (Aço 1020) sem costura trefilados, medida 38mm x 2,5mm.
Esse aço é utilizado como matéria-prima em vários segmentos de mercado e em
diversas aplicações que exijam precisão dimensional e resistência mecânica.
Esses tubos são produzidos conforme normas internacionais de fabricação (DIN
2391).
3. Os pontos de fixação deverão ser através de braçadeiras o que dá uma
maior resistência mecânica e praticidade de montagem, ou soldadas desde que
aprovada pela vistoria técnica.
4. Os reforços devem ser homologados pela comissão técnica da CBM,
através de um processo de homologação, onde deverá constar um relatório
detalhado por itens, do material utilizado e pontos de fixação aplicados na
estrutura original, e assinado por um engenheiro responsável.
5. Os desenhos das estruturas devem seguir os abaixo, conforme o modelo
do veículo (os reforços estão em amarelo)
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